#1 - Introduzindo-me
Me chamo Patricia, mas muitos me chamam de Pat.
Nasci em São Paulo. No ano de 76 do século passado. E melhor nem pensar que tudo isso aconteceu também no milênio passado.
Fui ginasta e saltadora de trampolim acrobático. Me formei em direito, mas sem querer. Tenho sido uma relutante funcionária do Itamaraty, em um relacionamento cheio de idas e vindas, pelos últimos 18 anos. Tirei duas licenças, de 3 anos cada, para buscar outras formas de viver.
A primeira delas foi sobre yoga e autoconhecimento. A segunda foi sobre desenvolver minhas habilidades como autora-roteirista.
Tanto por razões de trabalho, quanto por razões pessoais, ultrapassei a barreira do viajar bastante e hoje me considero nômade.
Já morei em 3 regiões diferentes do Brasil: São Paulo, Brasília e Florianópolis. Também vivi em 6 países, além de ter visitado mais de 30.
Pratico yoga regularmente. Já pratiquei mais. Por mais de 10 anos, fui uma dedicada ashtangi e isso salvou a minha vida. Hoje, tenho que encontrar formas alternativas de salvar a minha vida e, para isso, estou criando a minha própria prática. É diferente, mas tem sido muito bom.
Amo tirar fotografias, mas jamais poderia trabalhar com isso profissionalmente. Por quê? Porque o que mais gosto é a espontaneidade de ver o momento e tentar capturá-lo. Se conseguir, maravilha, se não, tá valendo também.
E daí tem a escrita. A escrita está presente na minha vida desde que aprendi a escrever. Muitas foram as tentativas para achar a minha voz, quase todas falidas e abandonadas. Mas um dia, fui para o Vietnã. Haverá um post específico que contará como a minha vida se divide em antes e depois do Vietnã.
E foi ali que comecei a lapidar a bruta noção do que seria essa tal voz. Já passei por várias fases. Tive blogs sobre minhas viagens, sobre fotografia e sobre receitas de família. Já tentei escrever poemas que não tive coragem de compartilhar com ninguém. Há alguns anos, descobri que escrever roteiros seria uma maneira de juntar muitas das coisas que amo em uma só atividade. E de lá até aqui, venho exercitando e me aperfeiçoando.
Mas um dia empaquei. Creio que será inevitável escrever sobre isso também. Em algum momento.
Então pensei: quem sabe se escrever sobre outras coisas não me ajudaria?
Há anos, apenas escrevo (e leio) em inglês, que é a minha língua de eleição para os roteiros. Mas agora que voltei ao Brasil, estou sentindo falta de também me comunicar na minha língua materna.
Vai parecer confuso, mas há textos que só saem em uma das duas línguas. E assim será. Escreverei às vezes em português, às vezes em inglês, e vamos ver no que vai dar.
Obrigada por ler até aqui.
E até a próxima.